Roupa pode não proteger do mosquito
Um estudo da Universidade Federal de Lavras (UFLA) revelou que o mosquito Aedes aegypti pode picar através de tecidos, mesmo com roupas. O experimento, realizado pelo Núcleo de Pesquisa Biomética (Nupeb) da instituição, apontou que o tamanho do aparelho bucal do mosquito permite que ele perfure o tecido e se alimente do sangue humano.
Repelente antes e depois de vestir
Segundo Joziana Barçante, coordenadora do Nupeb da UFLA, a aplicação de repelente precisa ser feita tanto antes quanto depois de vestir as roupas para evitar as picadas do mosquito. Mesmo com a roupa, o inseto é atraído pelo odor do corpo humano, tornando essencial a proteção prévia e posterior ao vestir as vestimentas.
Aumento alarmante de casos
O Brasil já enfrenta um aumento alarmante de casos de dengue em 2024, batendo recordes históricos. De acordo com o painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, em apenas quatro meses, o país quase dobrou o número total de casos registrados em 2023, com 3.062.181 diagnósticos e 1.256 mortes confirmadas. Além da dengue, o Aedes aegypti pode transmitir chikungunya e zika vírus.
Tendências nos estados brasileiros
Segundo o Ministério da Saúde, nove unidades federativas apresentam tendência de queda no número de infecções, enquanto 13 estados estão com tendência de estabilidade e cinco estados seguem com tendência de alta. A prevenção e o controle do mosquito continuam sendo fundamentais para evitar a propagação dessas doenças.
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